Desenvolvimento humano

Profissional da central de Contenda (PR), uma das unidades que passou a ser gerenciada pelo inpEV em 2019.

GRI 103-2 e 103-3

Além de atrair e reter talentos, impulsionar o desenvolvimento dos funcionários é o principal objetivo da estratégia de gestão de pessoas do inpEV, executada pela área de Recursos Humanos com o envolvimento de toda a liderança.

O número de funcionários do inpEV mais que dobrou de 2018 para 2019.

Em 2019, com o início do processo de incorporação de centrais de recebimento, o Instituto mais que dobrou o número de colaboradores, de 82 profissionais no fim de 2018 para 185 no ano seguinte. A maioria dos novos funcionários já atuava nas unidades antes administradas pelas associações de revendas e cooperativas, e foi mantida pelo inpEV, valorizando sua expertise e assegurando que o conhecimento sobre o Sistema Campo Limpo não se perca. A decisão também está em linha com o posicionamento do inpEV, que tem o aproveitamento interno de pessoas como uma prioridade, valorizando e desenvolvendo profissionais especializados em logística reversa das embalagens vazias de defensivos agrícolas.

 

TOTAL DE COLABORADORES GRI 102-8Contrato por tempo indeterminadoContrato temporárioTotal
Por Sexo
Homens1250125
Mulheres59160
Por Região1
Região Sul32032
Região Sudeste1031104
Região Centro-Oeste34034
Região Nordeste15015
Por tipo de jornada
Integral1771178
Meio período707
Total21841185

1 - Não há funcionários na região Norte do país.

2 - Dos 185 funcionários, sete são profissionais terceirizados e estão locados na sede do Instituto, em São Paulo (SP), realizando atividades de apoio.

 

PERFIL DA EQUIPE GRI 102-8

 

CICLO DE DESENVOLVIMENTO GRI 404-3 e 404-1

Como parte do programa ADCR (Avaliação de Desempenho e Contrato de Resultado), anualmente, os funcionários da área administrativa e os que ocupam cargos de supervisão, coordenação, gerência e diretoria definem em conjunto com seu gestor as metas individuais e realizam a avaliação de desempenho, que inclui autoavaliação e avaliação pelo líder direto. Em 2019, todos os funcionários elegíveis (mais de um ano de atuação no Instituto nos cargos de assistente, analista, supervisor, coordenador, gerente e diretor) passaram pela avaliação, que considera nove atributos, entre eles o desempenho técnico, o comprometimento pessoal e o trabalho em equipe.

Esses processos subsidiam o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual), que estabelece os treinamentos a serem realizados por cada funcionário. Outro processo de avaliação acontece a cada dois anos. Trata-se do Programa de Avaliação de Potencial, em que todos os líderes se reúnem com a Diretoria Executiva para identificar os profissionais com potencial para assumir cargos de liderança no futuro e definir a estratégia de desenvolvimento para cada um. Para 2020, está prevista a estruturação do Programa de Desenvolvimento de Liderança, em parceria com o ICI (Instituto Internacional de Coaching).

Em 2019, a matriz de treinamentos para a área administrativa continha mais de 20 capacitações (técnicas e comportamentais). O curso EAD sobre o Sistema Campo Limpo, que ganhou nova plataforma em 2019, também fez parte da grade de treinamentos.

Para o público operacional, os treinamentos de integração para os colaboradores das centrais cuja gestão passou a ser do inpEV foram priorizados. Houve, ainda, capacitações sobre segurança e procedimentos operacionais.

Em 2019, foram 10.595 horas de treinamento para os 185 colaboradores do Instituto, uma média de 57,27 horas de capacitação por colaborador. Na equipe administrativa, a média chegou a 35,88 horas de treinamento por funcionário; para a equipe operacional, que atua nas centrais de recebimento, a média foi de 49,83 horas de treinamento por profissional.

 

Média de treinamentos (h) GRI 404-1

Colaboradores

Horas

Média

Por categoria funcional

Alta governança

0

0

0,00

Diretores

1

1,5

1,50

Gerentes

9

48,5

5,39

Coordenadores

19

224

11,79

Coordenadores/Supervisores de centrais

27

947,5

35,09

Administrativo

29

1.040,50

35,88

Operacional

92

4.584,50

49,83

Aprendizes

5

97

19,40

Estagiários

3

113

37,67

Por gênero

Homens

125

8.448,00

67,58

Mulheres

60

2.146,50

35,78

Total

185

10.595

57,27

 

SEGURANÇA PARA O SISTEMA CAMPO LIMPO GRI 403-2

A segurança é um dos valores do inpEV e segue como um dos focos da gestão. Em linha com todas as normas de segurança, desde 2018 o Instituto dispõe também de um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança, que garante a identificação e o monitoramento de riscos e a padronização de processos para prevenir acidentes e doenças ocupacionais.

A segurança é um dos focos do Sistema Campo Limpo, que investe em treinamentos e campanhas de conscientização para os profissionais do Sistema, entre outras ações.

Para consolidar essa cultura entre todos os profissionais do Sist ema, foi organizada a 1ª Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acide ntes do Trabalho) do Sistema Campo Limpo. Valorizando o autocuidado e com o tema “Você é o maior responsável pela sua segurança”, ocorreram palestras e dinâmicas simultaneamente em cem centrais e no escritório do inpEV.

Além da Sipat, houve treinamentos específicos, campanhas de conscientização, instalação de sinalizações e alertas de segurança, adequação de equipamentos e padronização dos procedimentos de trabalho nas centrais gerenciadas pelo inpEV, incluindo as que passaram a ser administradas pelo Instituto ao longo de 2019. A área de Saúde e Segurança também foi reforçada com a contratação de mais um especialista, dedicado à segurança de processos.

Em 2019, a taxa de lesões e a taxa de gravidade (dias perdidos) cresceram em relação ao ano anterior. A taxa de absenteísmo recuou, passando de 1,92, em 2018, para 1,16, em 2019. O escopo do indicador inclui os colaboradores da sede do inpEV e das seis centrais que já estavam sob a administração do Instituto antes de 1º de janeiro de 2019, o que possibilitou o monitoramento dos 12 meses do ano. A diferença dos resultados entre homens e mulheres se deve ao fato de a maioria das mulheres desempenhar funções administrativas, cuja exposição ao risco é mais baixa. A diferença dos resultados entre as regiões se explica pelo volume mais alto de embalagens coletadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o que implica no maior número de funcionários nas centrais dessas três regiões.

 

Saúde e segurança por gênero1 GRI 403-2

2017

2018

2019

Homem

Mulher

Total

Homem

Mulher

Total

Homem

Mulher

Total

Taxa de lesões2

22,50

0,00

12,20

15,40

0,00

9,79

21,78

11,42

17,75

Taxa de doenças ocupacionais

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Taxa de gravidade3

112,50

0,00

61,20

30,81

0,00

19,59

36,3

22,84

31,07

Taxa de absenteísmo4

0,00

0,00

0,00

1,21

0,02

1,92

1,52

0,61

1,16

Número de óbitos

0

0

0

0

0

0

0

0

0

Saúde e segurança
por região1 – 2019 GRI 403-2

Sul

Sudeste

Centro-Oeste

Norte

Nordeste

Total

Taxa de lesões2

45,91

11,91

51,65

0,00

0,00

17,75

Taxa de doenças ocupacionais

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Taxa de gravidade3

137,74

11,91

103,3

0,00

0,00

31,07

Taxa de absenteísmo4

3,01

0,33

6,28

0

1,17

1,16

Número de óbitos

0

0

0

0

0

0

1 - O indicador considera os colaboradores da sede do inpEV e das centrais de Taubaté (SP), Rondonópolis (MT), Unaí (MG), Uruçuí (PI), Alto Parnaíba (MA) e Bom Jesus (RS).

2 - A taxa de lesões inclui incidentes de baixa gravidade, atendidas com primeiros socorros no local, e é calculada segundo a fórmula: número de acidentados/horas-homem de exposição ao risco x 1.000.000. Entre as lesões estão contusões, cortes, quedas de mesmo nível etc.

3 - Calculada com base na fórmula: (dias perdidos + dias debitados)/horas-homem de exposição ao risco x 100. Os dias perdidos são computados a partir do dia seguinte ao acidente.

4 - Corresponde a horas perdidas/total de horas de trabalho x 100. Os dias perdidos são computados a partir do dia seguinte ao acidente.